Pirataria - Continuação...
De regresso de férias, é altura de dar continuação aos dois últimos posts, desta vez, com texto meu sobre este assunto.
Como se costuma dizer "nem tanto ao mar, nem tanto à terra". Não podemos defender a pirataria com os argumentos que se colocam no texto anterior... nem se pode ser tão ignorante como se mostra o senhor da indústria fonográfica quando se fala em tema tão complexo.
Como se costuma dizer "nem tanto ao mar, nem tanto à terra". Não podemos defender a pirataria com os argumentos que se colocam no texto anterior... nem se pode ser tão ignorante como se mostra o senhor da indústria fonográfica quando se fala em tema tão complexo.
A pirataria de forma geral é uma coisa má! Seja de música, filmes ou software.
Basta colocarmo-nos do outro lado, do lado de quem os produz. Sendo actividades profissionais, sobre as quais advém o sustento de muitas famílias, não podemos concordar com a pirataria.
Mais ainda, pensem nos direitos de autor, de quem muito trabalhou e criou "os mesmos", e a frustração de ver o seu "produto" distribuído ilegalmente e muitas vezes a gerar dinheiro a autênticas máfias... é revoltante.
Está aos olhos de todos, nas ruas, nas feiras, cópias, muitas vezes de péssima qualidade.
No entanto, quer-se culpar a Internet como principal culpada desta especialmente na área da música, que é um dos temas da actualidade.
Ora, as editoras são umas das principais culpadas da pirataria.
A selecção que é feita sobre quem é famoso ou não, obrigando as playlists das principais rádios a passar repetidamente a mesma música cada dia, tentando a maximização 'imediata' dos lucros, utilizando de preferência artistas de custos baixos.
Sabemos que as editoras não pretendem ser a "Santa Casa da Misericórdia", nem propriamente são entidades estatais com vista á divulgação de "arte". No entanto, a excessiva maximização do lucro imediato, em qualquer sector, acaba por trazer problemas associados no futuro.
Quero dizer com isto, a aposta repetida nos mesmos artistas, a infestação das rádios com a mesma música sem apostas na inovação, acaba por saturar, pelo menos parcialmente, o mercado.
Mesmo muitas lojas de venda de CDs, estão associadas a este jogo, tendo pouco em stock para além do que passa nos TOPs nacionais.
A divulgação da nova música torna-se também difícil, visto na maioria dos casos, não temos tempo ou paciência para ir para dentro de uma FNAC (passo a publicidade) durante horas a fio, para ouvir tudo o que não conhecemos. Não foram criadas soluções para este fim.
Já desde há muitos anos, amigos juntam-se e faziam cópias de músicas e álbuns em cassete, para ouvir o que não conheciam.
Falamos em tempos, que se importavam álbuns que não se arranjavam por cá, e a pirataria fazia-se igualmente. A procura por música nova e diferente do que os nossos TOPs impingiam já advém assim de há muitos anos.
Relembro que os TOPs nacionais são calculados sobre o número de álbuns produzidos e não sobre o número de encomendas ou vendas. Daí, é facilmente manipulado.
Resumindo um pouco o que pretendo dizer, uma das principais causas da pirataria na música é de principal responsabilidade da forma como as editoras actuam e da lacuna na produção e divulgação de nova música. As rádios que antigamente tinham um papel importante neste sector, são actualmente controladas pelas editoras tendo agora um papel insignificante neste sentido.
Mas o mundo evoluiu, a Internet surgiu.
A Internet, neste sentido, constitui uma importantíssima forma de divulgação de nova música que não está a ser correctamente utilizada nem pelas editoras nem pelos próprios utilizadores.
Mas então porque se fazem tantos downloads ilegais?
- Porque é fácil?
- Porque é gratuito, face aos preços elevados dos CDs cá em Portugal, visto até o IVA associado aos mesmos?
Se bem que estas afirmações são verdadeiras também, então porque é que nas feiras se continua a vender CDs ilegais?
Afinal as pessoas estão a comprar CDs ilegais na feira, quando podiam obte-los através de um download?
Não há respostas simples para o efeito.
Se bem que há quem faça downloads apenas porque não querem gastar dinheiro a comprar os mesmos, cada vez conheço mais casos de pessoas que fazem downloads apenas para conhecer os álbuns.
Quem nunca comprou um álbum, e chegando a casa ouvindo-o, chegou à conclusão que foi um desperdício de dinheiro?
Pois é... a mim aconteceu-me algumas vezes!
A rádio passa aquela música que consideramos especial de determinado álbum, sendo as restantes músicas uma verdadeira decepção. Isto é o markting a funcionar.
E se o mesmo artista aparece no ano seguinte com novo álbum e "nova música especial" a passar na rádio? Vão voltar a comprar o álbum? Obviamente que não.
Vão ter o cuidado de o ouvir.... mas como?
Para se ouvir um álbum, não vamos passar 5 ou 10 segundos de cada música. Logo, um supermercado ou mesmo uma loja de música, não vão ser os locais ideais para ver se gostamos ou não deste produto.
Actualmente, o download parece a todos a solução mais fácil e mais cómoda.
O ponto positivo disto tudo, é que se gostamos, somos imediatamente excelentes divulgadores do mesmo. Através de um e-mail com um link que enviamos até num e-mail, ou através de uma pen ou CD, dizemos aos nossos amigos para ouvirem o mesmo.
Mais importante, aqui apenas o trabalho do artista conta... não há fotos bonitas/sexys do cantor ou cantora, coreografias ou danças que vá iludir ou distrair quem ouve a música. Apenas o trabalho final conta. O som!
Mas no meio desta confusão toda e de um mercado variado e desregulado, que soluções podem ser tomadas?
A penalização processual, como referido no texto da Indústria Fonográfica, é a meu ver, irreal, estúpida, impraticável e demonstra a falta de visão de quem gere a actividade.
Além porque tecnicamente o que este senhor deseja, é extremamente difícil de ser conseguido. Posso-vos garantir que ás vezes, nem em situações graves de ataques de hackers a bancos, se consegue detectar a origem ou agressor. Isto, porque os tais endereços (IP address) que todos utilizamos quando acedemos à net, podem ser manipulados, ou até mais fácil, utilizar-mos proxys internacionais que nos garantam o anonimato.
Neste momento, eu acho que poderíamos atacar o mercado em algumas áreas fundamentais.
A primeira grande área seria compensar os compradores:
- A adição de material de bónus na compra de cada CD, como letras, fotos, entrevistas, história(s) da banda... etc... usem a vossa imaginação.
- Como sabemos a vida do CD não é eterna. Deteora-se com o tempo, existe a possibilidade de acidentes, ou até oxidação do CD tornando-o com ruídos.
Deveria-se apostar então na garantia da imediata substituição gratuita do CD para estas eventualidades... pelo menos até uns 10 anos pós produção do mesmo. Não é difícil, até porque na grande maioria há sempre stocks.
- Sabemos também que a qualidade de som do CD está ainda longe do antigo Vinil. A aposta em novas tecnologias como a do SACD (Super Audio CD) é fundamental para cativar quem tem bons equipamentos.
- Usar a imaginação neste sentido... outras ideias ajudariam.
A segunda, passa por melhorar a utilização da Internet neste sentido.
Se bem que nunca será possível parar os downloads ilegais, visto que haverá sempre quem o faça ou tente fazer apenas pelo gozo do mesmo ou por questões financeiras, outras medidas podem ser tomadas para que se contribua para a divulgação de música de uma forma legal.
A minha ideia nesta área seria criar sites de divulgação de música. A transmissão da mesma a 128kbps garante uma qualidade muito razoável para quem a ouve num computador, relativamente fraca para quem a ouve em qualquer áudio Hi-Fi. Nestes sites os utilizadores poderiam ouvir álbuns, ser-lhe sugerida música de outros autores dentro do mesmo género, indicação para compra on-line ou lojas que tenham os álbuns disponíveis, e todo o restante markting que entretanto se lembrarem.
Reparem nas vantagens... em vez de ir-mos a um site, ou à utilização de um software Peer-to-Peer como o Kazaa ou E-Mule ou E-Donkey:
- Garantimos o download que queremos. Muitas vezes o nome do ficheiro (zip ou rar) não corresponde ao que queremos. Pode conter vírus, conteúdos de adultos não desejados ou publicidade... isto é frequente acontecer.
- A qualidade do que estamos a fazer download não é assegurada. Muitas vezes a música é "ripada" a taxas tão baixas ou sob determinados métodos (como a gravação através de microfone em concertos) que a qualidade resultante é péssima.
- Alguns dos softwares Peer-to-Peer têm falhas de segurança, que permite a hackers aceder a todo o conteúdo do nosso computador, como já aconteceu anteriormente.
- Evitaríamos downloads enormes e extremamente demorados, para depois chegarmos à conclusão que não gostamos ou não era aquilo que procurávamos.
- Uma base de dados bem organizada, levaria à audição de nova música dentro de género de cada um, nacional e internacional, incentivando à aquisição dos mesmos álbuns que não se ouvem nas rádios.
Basta colocarmo-nos do outro lado, do lado de quem os produz. Sendo actividades profissionais, sobre as quais advém o sustento de muitas famílias, não podemos concordar com a pirataria.
Mais ainda, pensem nos direitos de autor, de quem muito trabalhou e criou "os mesmos", e a frustração de ver o seu "produto" distribuído ilegalmente e muitas vezes a gerar dinheiro a autênticas máfias... é revoltante.
Está aos olhos de todos, nas ruas, nas feiras, cópias, muitas vezes de péssima qualidade.
No entanto, quer-se culpar a Internet como principal culpada desta especialmente na área da música, que é um dos temas da actualidade.
Ora, as editoras são umas das principais culpadas da pirataria.
A selecção que é feita sobre quem é famoso ou não, obrigando as playlists das principais rádios a passar repetidamente a mesma música cada dia, tentando a maximização 'imediata' dos lucros, utilizando de preferência artistas de custos baixos.
Sabemos que as editoras não pretendem ser a "Santa Casa da Misericórdia", nem propriamente são entidades estatais com vista á divulgação de "arte". No entanto, a excessiva maximização do lucro imediato, em qualquer sector, acaba por trazer problemas associados no futuro.
Quero dizer com isto, a aposta repetida nos mesmos artistas, a infestação das rádios com a mesma música sem apostas na inovação, acaba por saturar, pelo menos parcialmente, o mercado.
Mesmo muitas lojas de venda de CDs, estão associadas a este jogo, tendo pouco em stock para além do que passa nos TOPs nacionais.
A divulgação da nova música torna-se também difícil, visto na maioria dos casos, não temos tempo ou paciência para ir para dentro de uma FNAC (passo a publicidade) durante horas a fio, para ouvir tudo o que não conhecemos. Não foram criadas soluções para este fim.
Já desde há muitos anos, amigos juntam-se e faziam cópias de músicas e álbuns em cassete, para ouvir o que não conheciam.
Falamos em tempos, que se importavam álbuns que não se arranjavam por cá, e a pirataria fazia-se igualmente. A procura por música nova e diferente do que os nossos TOPs impingiam já advém assim de há muitos anos.
Relembro que os TOPs nacionais são calculados sobre o número de álbuns produzidos e não sobre o número de encomendas ou vendas. Daí, é facilmente manipulado.
Resumindo um pouco o que pretendo dizer, uma das principais causas da pirataria na música é de principal responsabilidade da forma como as editoras actuam e da lacuna na produção e divulgação de nova música. As rádios que antigamente tinham um papel importante neste sector, são actualmente controladas pelas editoras tendo agora um papel insignificante neste sentido.
Mas o mundo evoluiu, a Internet surgiu.
A Internet, neste sentido, constitui uma importantíssima forma de divulgação de nova música que não está a ser correctamente utilizada nem pelas editoras nem pelos próprios utilizadores.
Mas então porque se fazem tantos downloads ilegais?
- Porque é fácil?
- Porque é gratuito, face aos preços elevados dos CDs cá em Portugal, visto até o IVA associado aos mesmos?
Se bem que estas afirmações são verdadeiras também, então porque é que nas feiras se continua a vender CDs ilegais?
Afinal as pessoas estão a comprar CDs ilegais na feira, quando podiam obte-los através de um download?
Não há respostas simples para o efeito.
Se bem que há quem faça downloads apenas porque não querem gastar dinheiro a comprar os mesmos, cada vez conheço mais casos de pessoas que fazem downloads apenas para conhecer os álbuns.
Quem nunca comprou um álbum, e chegando a casa ouvindo-o, chegou à conclusão que foi um desperdício de dinheiro?
Pois é... a mim aconteceu-me algumas vezes!
A rádio passa aquela música que consideramos especial de determinado álbum, sendo as restantes músicas uma verdadeira decepção. Isto é o markting a funcionar.
E se o mesmo artista aparece no ano seguinte com novo álbum e "nova música especial" a passar na rádio? Vão voltar a comprar o álbum? Obviamente que não.
Vão ter o cuidado de o ouvir.... mas como?
Para se ouvir um álbum, não vamos passar 5 ou 10 segundos de cada música. Logo, um supermercado ou mesmo uma loja de música, não vão ser os locais ideais para ver se gostamos ou não deste produto.
Actualmente, o download parece a todos a solução mais fácil e mais cómoda.
O ponto positivo disto tudo, é que se gostamos, somos imediatamente excelentes divulgadores do mesmo. Através de um e-mail com um link que enviamos até num e-mail, ou através de uma pen ou CD, dizemos aos nossos amigos para ouvirem o mesmo.
Mais importante, aqui apenas o trabalho do artista conta... não há fotos bonitas/sexys do cantor ou cantora, coreografias ou danças que vá iludir ou distrair quem ouve a música. Apenas o trabalho final conta. O som!
Mas no meio desta confusão toda e de um mercado variado e desregulado, que soluções podem ser tomadas?
A penalização processual, como referido no texto da Indústria Fonográfica, é a meu ver, irreal, estúpida, impraticável e demonstra a falta de visão de quem gere a actividade.
Além porque tecnicamente o que este senhor deseja, é extremamente difícil de ser conseguido. Posso-vos garantir que ás vezes, nem em situações graves de ataques de hackers a bancos, se consegue detectar a origem ou agressor. Isto, porque os tais endereços (IP address) que todos utilizamos quando acedemos à net, podem ser manipulados, ou até mais fácil, utilizar-mos proxys internacionais que nos garantam o anonimato.
Neste momento, eu acho que poderíamos atacar o mercado em algumas áreas fundamentais.
A primeira grande área seria compensar os compradores:
- A adição de material de bónus na compra de cada CD, como letras, fotos, entrevistas, história(s) da banda... etc... usem a vossa imaginação.
- Como sabemos a vida do CD não é eterna. Deteora-se com o tempo, existe a possibilidade de acidentes, ou até oxidação do CD tornando-o com ruídos.
Deveria-se apostar então na garantia da imediata substituição gratuita do CD para estas eventualidades... pelo menos até uns 10 anos pós produção do mesmo. Não é difícil, até porque na grande maioria há sempre stocks.
- Sabemos também que a qualidade de som do CD está ainda longe do antigo Vinil. A aposta em novas tecnologias como a do SACD (Super Audio CD) é fundamental para cativar quem tem bons equipamentos.
- Usar a imaginação neste sentido... outras ideias ajudariam.
A segunda, passa por melhorar a utilização da Internet neste sentido.
Se bem que nunca será possível parar os downloads ilegais, visto que haverá sempre quem o faça ou tente fazer apenas pelo gozo do mesmo ou por questões financeiras, outras medidas podem ser tomadas para que se contribua para a divulgação de música de uma forma legal.
A minha ideia nesta área seria criar sites de divulgação de música. A transmissão da mesma a 128kbps garante uma qualidade muito razoável para quem a ouve num computador, relativamente fraca para quem a ouve em qualquer áudio Hi-Fi. Nestes sites os utilizadores poderiam ouvir álbuns, ser-lhe sugerida música de outros autores dentro do mesmo género, indicação para compra on-line ou lojas que tenham os álbuns disponíveis, e todo o restante markting que entretanto se lembrarem.
Reparem nas vantagens... em vez de ir-mos a um site, ou à utilização de um software Peer-to-Peer como o Kazaa ou E-Mule ou E-Donkey:
- Garantimos o download que queremos. Muitas vezes o nome do ficheiro (zip ou rar) não corresponde ao que queremos. Pode conter vírus, conteúdos de adultos não desejados ou publicidade... isto é frequente acontecer.
- A qualidade do que estamos a fazer download não é assegurada. Muitas vezes a música é "ripada" a taxas tão baixas ou sob determinados métodos (como a gravação através de microfone em concertos) que a qualidade resultante é péssima.
- Alguns dos softwares Peer-to-Peer têm falhas de segurança, que permite a hackers aceder a todo o conteúdo do nosso computador, como já aconteceu anteriormente.
- Evitaríamos downloads enormes e extremamente demorados, para depois chegarmos à conclusão que não gostamos ou não era aquilo que procurávamos.
- Uma base de dados bem organizada, levaria à audição de nova música dentro de género de cada um, nacional e internacional, incentivando à aquisição dos mesmos álbuns que não se ouvem nas rádios.
Aliás temos um caso já semelhante a este proposto. Ainda com algumas limitações, mas vale a pena a visita - vejam o post sobre o "Pandora".
- Conseguiria-se ter uma melhor ideia de facto do que se ouve em Portugal, um TOP um pouco mais real.
- As editoras ou proprietárias destes sites obteriam ainda receitas extraordinárias sob forma de publicidade.
Para os mais cépticos, lembrem-se apenas que o mundo está sempre em mudança e as actuais regras não são aplicáveis para o futuro.
Os downloads ilegais vão continuar.
As soluções passam por cativar os utilizadores para outras utilizações da Internet que lhes tragam vantagens.
- Conseguiria-se ter uma melhor ideia de facto do que se ouve em Portugal, um TOP um pouco mais real.
- As editoras ou proprietárias destes sites obteriam ainda receitas extraordinárias sob forma de publicidade.
Para os mais cépticos, lembrem-se apenas que o mundo está sempre em mudança e as actuais regras não são aplicáveis para o futuro.
Os downloads ilegais vão continuar.
As soluções passam por cativar os utilizadores para outras utilizações da Internet que lhes tragam vantagens.
Lembre-se que se bem que a pirataria é por definição má, especialmente quando associada à comercialização ilegal (de feiras e ruas), por outro lado, esta é a principal responsável pela grande parte da divulgação de música e software pelo mundo inteiro.
Por exemplo, os conhecidos softwares Windows e Office da Microsoft.
Quando surgiu o Windows 3 e 3.1, qualquer um tinha em suas casas uma cópia ilegal do mesmo, às vezes até fornecido pela casa onde se adquiriu o computador.
No entanto, a fiscalização de software ilegal nas empresas foi sempre mais apertada.
Isto resultou que os administradores e responsáveis pelas empresas, que tinham em suas casas uma plataforma fácil de usar, e nas empresas um ambiente UNIX complicado e pouco prático (não gráfico e sem mouse), começaram a insistir com os responsáveis pela informática no porquê é que não se colocava Windows também no local trabalho.
A formação aos utilizadores era bastante mais fácil, o trabalho bastante mais produtivo, e as manutenções mais baratas.
Da Pirataria do Windows, resultou a propagação do mesmo para quase todas as empresas, mesmo a nível mundial, tornando a Microsoft na empresa que é hoje.
Já agora e por curiosidade, neste momento atravessamos outra fase semelhante a esta.
O conhecido Apple, vai passar a ser vendido em plataformas Intel, logo compatível com os nossos PCs.
No entanto a Apple vai colocar nas Boards um chip, para que o sistema operativo da Apple só possa ser instalado nos seus computadores.
Esta é, pelo menos, a versão oficial.
A meu ver, como estratégia, acho que esta "pirataria" deveria ser um pouco facilitada.
Reparem... se alguém arranjar maneira deste sistema operativo poder ser instalado num PC convencional, muita gente o vai querer experimentar, mais não seja pela curiosidade de quem nunca o viu.
E se de facto o produto é bom? E se gostam? Será que não há a possibilidade de esta divulgação se tornar a médio e longo prazo proveitosa para a Apple?
Uma coisa é certa, a curto prazo, quem nunca experimentou um Apple, na sua maioria, vai continuar sem experimentar se as coisas se mantiverem...
Comentem.... isto tudo....
2 Comments:
Não se pode passar por cima de um erro, fazendo outro erro, pelo que a pirataria não é aceitável.
Se este tem vantagens mesmo para os produtores, só a mudança de mentalidade os fará ver isso. Se uma banda achar que deve permitir o download grátis, também pode fazê-lo... assim já não é pirataria!
Eu sou a favor dos Downloads...
pois assim conheço mais grupos, não compro só o que já tenho a certeza de gostar ...
Maioria dos concertos que fui ver este ano, são bandas desconhecidas e porquê as conheço exactamente pelo download... isto é maus para eles ? eu acho que não porque é uma forma de divulgação da musica que fazem... e impede a selecção que as radios fazem "selecção comercial"
muito bom post, aliás como todos
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